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Crônicas agudas de um cérebro em um jarro
criada e mantida por [B]aKkeR

Esta página está sendo mantida online por motivos históricos e não é mais atualizada. Meu novo weblog está em http://cronicasredux.blogspot.com

Language Disclaimer :
To all my foreign (as in non-brazilian) visitors, my sincere apologies. This weblog is written strictly in brazilian portuguese (pt-br).


quinta-feira, julho 29, 2004

saído diretamente do jarro
 

22:10 HPJ (horário padrão do jarro):

Este post é um pedido de desculpas que eu deveria ter feito a muito tempo, mas não fiz não por não achar que deveria, mas porque eu não havia encontrado as palavras para fazê-lo. Infelizmente as palavras não são minhas e estão no tempo verbal errado, mas ainda assim são a coisa mais cabível pra se dizer agora...

Hoobastank - The Reason
(
Gnutella)  - (eDonkey)

I'm not a perfect person
There's many things I wish I didn't do
But I continue learning
I never meant to do those things to you
And so I have to say before I go
That I just want you to know

I've found a reason for me
To change who I used to be
A reason to start over new
And the reason is you

I'm sorry that I hurt you
It's something I must live with everyday
And all the pain I put you through
I wish that I could take it all away
And be the one who catches all your tears
Thats why i need you to hear

I've found a reason for me
To change who I used to be
A reason to start over new
And the reason is you
And the reason is you
And the reason is you
And the reason is you

I'm not a perfect person
I never meant to do those things to you
And so I have to say before I go
That I just want you to know

I've found a reason for me
To change who I used to be
A reason to start over new
And the reason is you

I've found a reason to show
A side of me you didn't know
A reason for all that I do
And the reason is you

Escrito pelo Unknown

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segunda-feira, julho 26, 2004

saído diretamente do jarro
 

20:37 HPJ (horário padrão do jarro):

"Moskowita" Fest II
 
Quarta-feira:
Maykon e Jimmy decidem combinar uma ida ao sítio do Maykon.
Sexta-feira:
"Pô Bakker, faz dois dias que estamos tentando convidar você... Vamos passar o fim de semana no meu sítio ? Nós vamos no seu carro. E precisamos sair pra fazer compras. Agora. E estamos sem dinheiro."
"Ok, mais alguma coisa ? Minha alma imortal ?"
Fomos às compras. Além de tudo que constava da lista de compras (menos o carvão, né Maykon ?), compramos também um "espumante sulfitado" (eu descobri o que é sulfitar um vinho hehehehe) de R$1,10 e duas garrafas de "sangria" a base de "vinho" com "vodka" e suco de uva, um fardo de "Frutaína Convenção", Pepsi Twist Light e, é claro, vodka. Infelizmente não encontramos Moskowita e portanto a Moskowita Fest II ganhou um par de aspas. Enquanto estávamos no supermercado, o pessoal da Diverbrás ligou pedindo um milagre (mais um dia na minha vida): Fazer um pacote de arte original para pintar o gabinete do protótipo... pro dia seguinte ! O dia em que eu ia viajar pro sítio do Maykon. "Tudo bem, só vou ter que trabalhar a madrugada inteira..." Fomos pras respectivas casas "descansar" e, às 7:30 da manhã de sábado, fui dormir para acordar às 9.
Sábado, dia 1 do Fest:
Meu despertador tocou às 9. Depois às 9:10, às 9:20 e às 9:30. Depois ele desistiu. Então à 1 da tarde meu celular tocou. O Maykon havia acabado de acordar. O Jimmy também havia acabado de ser acordado pelo Lerman. Fui para a casa do Maykon, e de lá pegar o Jimmy e então o Lerman. E lá pelas 3 da tarde pegamos a BR-153 em direção a José Bonifácio, o primeiro trecho de rodovia do Gol desde a "preparação" (no qual ele se comportou muito bem, obrigado). Então um trecho de terra com muitos solavancos, saltos e curvas fechadas que me fez odiar muito mais a Carbo-Rio por ter roubado meu protetor de carter (não pelo medo de quebrar o carter, mas pela vontade de correr e pular e saber do perigo).
Chegamos ao sítio. Tiramos as compras do porta-malas e fomos acender o fogo... Mas não tínhamos carvão, graças à confusão que o Maykon fez questão de fazer. E não foi por falta de tentar convencê-lo do contrário. Mas tudo bem, fizemos umas caipirinhas e caimos na estrada de terra de novo. E então seguimos até José Bonifácio, porque a vendinha próxima do sítio não sentia o cheiro de carvão fazia tempo.
15 reais mais pobres, voltamos para o sítio. Acendemos a churrasqueira e bebemos nosso espumante sulfitado, vulgo "sulfitoso", para comemorar. Infelizmente o bichinho não espumava muito não. Mas não esperavamos grande coisa por R$1,10 mesmo...
Nosso contato com a civilização aos poucos definhava. Nossos celulares não pegavam (e, portanto, não sabíamos nem que horas eram), a antena parabólica estava deitada no chão, o pai do Maykon foi embora com sua camionete. Resolvemos oficializar a ruptura com a civilização bebendo até nos tornarmos ainda menos civilizados do que já somos. Falamos bobagem, comemos lingüiça com "ovonese" e bebemos mais ainda. A irmã do Maykon pediu meu carro emprestado para ir para a civilização (não sem antes fazer uma promessa que ela não estava diposta a cumprir) e, com isso, levou embora nosso último vínculo com o mundo exterior (com excessão de uns CDs de música clássica). Regredimos ao estado de cro-magnons, sentados ao redor do fogo em busca de calor e recorrendo às estrelas como calendário.
O Jimmy foi dormir ainda durante a primeira hora do calendário Moskowitiano, prometendo acordar logo para mais festival, promessa que, é claro, não teve condições de cumprir. A noite esfriava cada vez mais, o fogo ficava mais fraco, a bebida fazia menos efeito. Muito tempo se passou. A lua se pôs, anunciando a iminência do fim da madrugada. Fim que nunca vinha. Bebemos mais, falamos mais bobagem. Tentamos, em vão, ligar para o 1404 em busca de informações ("Por favor, que horas são ?"). Então a Nayara voltou, trazendo a notícia inacreditável: era 1:45 da manhã. Ainda.
Beethoven já havia cansado a muito tempo de tocar "Für Elise" quando, às 3 da manhã, resolvemos dormir.
Domingo, dia 2 e final do Fest:
Acordei às 9 da manhã. O silêncio me aconselhava a continuar na cama, e eu obedeci. Logo (?)  depois o silêncio foi rompido pelos trinados sertanejos dos CDs da Nayara. Resolvi levantar, tomar uma Pepsi, acender a churrasqueira. O Jimmy logo me seguiu ao mundo dos vivos. Acendemos a churrasqueira e, com a chegada forçada do Lerman, obtivemos a massa crítica nescessária para trocar o CD por algo mais palatável. Fui cutucar as lingüiças na churrasqueira quando um bicho, mixto de cão com gato, apareceu pedindo comida. Batizâmo-lo de Gatachorro.
Quando as lingüiças finalmente ficaram prontas o Maykon resolveu que era hora de se levantar. A Dayana chegou junto com o namorado, sentamos todos juntos ao redor da mesa, comemos e falamos bobagem. O Gatachorro continuava a nos surpreender e, num momento de iluminação, Jimmy o re-batizou de Cagato. Alimentados todos nós e o Cagato, levantamos vela e voltamos a RP, exatamente 24 horas, 6 quilos de lingüiça e 1 litro de álcool etílico (dissolvidos em vários de bagaço de cana, borra de uva, refrigerante e afins) depois de chegar. Terminava oficialmente o "Moskowita" Fest II. E eu me diverti PRA CARALHO.

Escrito pelo Unknown

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domingo, julho 18, 2004

saído diretamente do jarro
 

15:38 HPJ (horário padrão do jarro):

Diálogo com minha adolescência perdida
 
Yellowcard - Ocean Avenue
(
Gnutella) (eDonkey)
 
There's a place off Ocean Avenue
Where I used to sit and talk with you
We were both sixteen and it felt so right
Sleepin' all day stayin' up all night
Stayin' up all night
 
There's a place on the corner of Cherry Street
Where we'd walk on the beach in our bare feet
We were both eighteen and it felt so right
Sleepin' all day stayin' up all night
Stayin' up all night
 
If I could find you now things would get better
We could leave this town and run forever
Let your waves crash down on me and take me away
 
There's a piece of you that's here with me
It's every where I go it's everything I see
And when I sleep I dream and it gets me by
And I can make believe that you're here tonight
That you're here tonight
 
If I could find you now things would get better
We could leave this town and run forever
I know somewhere somehow we'll be together
Let your waves crash down on me and take me away
 
I remember the look in your eyes
When I told you that this was goodbye
You were beggin' me not tonight; not here; not now
We're lookin' up at the same night sky
Keep pretending the sun will not rise
I'll be with you for one more night
Somewhere; somehow
 
If I could find you know things would get better
We could leave this town and run forever
I know somewhere somehow we'll be together
Let your waves crash down on me and take me away

Escrito pelo Unknown

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quinta-feira, julho 15, 2004

saído diretamente do jarro
 

03:10 HPJ (horário padrão do jarro):

Dia 11 de julho acabou o quinto HOPE - Hackers on Planet Earth, um evento anual que é para o DEFCON o que o Sinn Fein é para o IRA: o braço político em contraposto ao braço armado. Na HOPE são discutidos os impactos da cultura hacker no mundo e vice-versa, uma visão pé-no-chão da responsabilidade social de ser um hacker num mundo onde a tecnologia e a informação estão gradualmente se tornando as novas moedas internacionais e os perigos que legislações irresponsáveis criam todos os dias, limitando as liberdades individuais e o direito (ou dever) de "ser hacker". Todos os hackers importantes do mundo, tanto black- quanto white-hats, deram suas contribuições à discussão, de Steve Wozniak a Kevin Mitnick. Mas um dos nomes na extensa lista de conferencistas me saltou aos olhos: John T. Draper, ou Captain Crunch, uma espécie de herói mundial (ou papa, se você se considera religioso) da comunidade hacker.
O velho Cap'n Crunch foi um hacker quando não havia hackers, nem mesmo redes de computadores. Ele foi, junto com um grupo de 13 pessoas, o primeiro phone freak, ou phreaker, um hacker de telefonia.
Tudo começou em 1969. John estudava engenharia e trabalhava para a National Semiconductors. Também gostava de modificar rádios. Um dia um garoto cego chamado Dennie telefonou para Draper e puxou conversa sobre seus transmissores de rádio piratas, o que ganhou seu interesse. Então, mudou o assunto para telefones. No princípio Draper achou que telefones não tinham graça, mas Dennie passou-lhe alguns números especiais e John logo enxergou o potencial da brincadeira. John foi visitar Dennie e, junto com outros amigos cegos, fez uma ligação gratuita. Primeiro eles ligaram para um número 0800 e então um garoto chamado Jimmy fez alguns acordes com um sintetizador na frente do microfone. Um desses acordes era o de 2600 Hz, o tom de linha livre, som que podia ser facilmente obtido soprando um apito que vinha de brinde nas caixas de cereal Captain Crunch. A linha foi liberada e a ligação foi feita, de graça. Draper, Dennie e Jimmy discutiram a criação de um aparelho que gerasse aqueles tons sem a nescessidade de um sintetizador e Draper, como bom estudante de engenharia, ao chegar em casa criou a primeira blue-box.
John, Jimmy, Dennie e outros se encontravam no número 604-2111, um tronco vago onde várias pessoas podiam conversar ao mesmo tempo. John deixava sua linha aberta no 604-2111 ligada a um aparelho de som para ouvir as conversas o dia inteiro e toda vez que fazia uma nova descoberta enviava os dados para seus colegas explorarem juntos. Logo uma elite underground nascia, e com ela apelidos como Martin Freeman (uma referência a Multi-Frequencer, o nome "oficial" de uma blue-box) e Midnight Skulker. Mas John ainda era John. Então alguém sugeriu que ele usasse o apelido Captain Crunch, em referência ao tom de 2600 Hz, e surgia um dos mais famosos pseudônimos hacker de todos os tempos.
Os 13 phreakers originais sabiam que não seriam os únicos para sempre, mas não imaginavam como aconteceria a expansão. Um dia um rapaz foi preso por fabricar blue-boxes para a máfia. Foi descoberto pois os mafiosos não eram cuidadosos com os números que usavam para fazer ligações e deixavam muitos rastros.
Em retaliação por sua prisão o indivíduo contactou o reporter Ron Rosenbaum e descreveu tudo que ele sabia (bem menos que Draper e seus amigos). Em outubro de 1971 todo hobbista leitor da revista Esquire sabia montar uma blue-box.
Steve Wozniak, que conhecera Draper em um dos jantares que mais tarde se tornariam a base do Home-Brew Computer Club, ligou para John e pediu explicações de como montar a blue-box. Draper ensinou, muito a contra-gosto. Woz usou a sua primeira blue-box para incomodar o Papa (sim, o próprio) e depois passou a vendê-las por $150, dinheiro que ele usou para financiar a construção de seu primeiro computador em parceria com Steve Jobs, o Apple I. Infelizmente, os clientes de Woz não eram muito espertos e muitos foram presos por suas falta de cuidado.
Muitas outras prisões se seguiriam. Rosenbaum entrevistou muita gente que sabia das blue-boxes, inclusive os garotos cegos. Todos os nomes citados por Rosenbaum acabaram em um processo das companhias telefônicas e como consequência Draper acabou sendo preso em maio de 1972 e solto em seguida.
Mas o FBI queria mais. Em 1974 eles pagaram um rapaz chamado Adam Bauman, um bullshit-artist (o que hoje nós conhecemos como hacker social, alguém capaz de convencer as pessoas a fornecer informações que deveriam ser segredo, como Kevin Mitnick) para incriminar Draper e outras pessoas conseguindo evidência material do uso de blue-boxes. Com uma fita gravada por grampo telefônico de uma ligação feita por Adam onde aparece a voz de John o FBI conseguiu novamente prender Draper.
Na prisão de segurança mínima de Lompoc Draper foi obrigado pelos outros presos a ensinar todos os seus truques. Nascia, do medo que John sentia daqueles criminosos de verdade, uma universidade hacker dentro dos muros de uma prisão federal. Também durante o período em que Draper esteve preso ele perdeu o período mais mágico da revolução dos computadores pessoais, que incluiu desde o lançamento do Altair 880 (o primeiro PC e também o primeiro computador a rodar um sistema escrito por Bill Gates) até o lançamento comercial do Apple I. Mas isso não o impediu de, através de uma licensa especial para trabalhar durante o dia e só dormir na prisão, dar sua contribuição à computação pessoal, criando o EasyWriter, o primeiro editor de texto para Apple II e IBM PC.
Desde 1999 Draper é o Chief Technology Officer da ShopIP, a produtora do CrunchBox, um sistema de segurança, filtragem e detecção de intrusos baseado em OpenBSD.

"I'd dare to say, it's next to uncrackable"
Steve Wozniak, sobre o CrunchBox

Escrito pelo Unknown

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sábado, julho 03, 2004

saído diretamente do jarro
 

16:29 HPJ (horário padrão do jarro):

Stanley Kowalski, Emiliano Zapata, Marcus Antonius, Johnny Strabler, Napoleão Bonaparte, Sky Masterson, Ten. Christian Diestl, Don Vito Corleone, Jor-El, Cel. Walter Kurtz, Dr. Jack Mickler, Dr. Moreau, os chefes de diversas famílias, todos mortos, todos fruto de um mesmo homem: Marlon Brando.
Nascido em 1924, Brando foi um rebelde desde o início de sua vida, o que valeu-lhe uma expulsão da escola militar. Seu primeiro emprego era cavar buracos, uma carreira tão desprovida de futuro que seu pai comprometeu-se a financiar seus estudos contanto que ele decidisse um rumo e seguisse-o. Brando decidiu atuar, influenciado pela carreira da mãe. Estudou com Stella Adler e mais tarde com Lee Strasberg no Actor's Studio, onde se tornou um fervoroso seguidor do Método. A partir de então, a história da atuação no teatro e mais tarde no cinema americanos foi para sempre modificada por sua atuação intensa, chocante e seu desprezo pela indústria cinematográfica e pelo estrelato.
Três anos depois de sua estréia nos palcos Brando já havia sido eleito Ator Mais Promissor da Broadway, quatro anos depois já atuava no cinema e no ano seguinte foi indicado ao Oscar, fato que se seguiu por quatro anos consecutivos. Na quarta indicação Brando finalmente ganhou um Oscar e no mesmo ano se tornou um ícone de rebeldia também na frente das câmeras com o líder de gangue de motoqueiros de O Selvagem.
Enquanto os anos 50 viram o surgimento de uma estrela, nos anos 60 Brando declinou rapidamente até se tornar "um risco desnecessário" do ponto de vista dos estúdios de Hollywood. Esta imagem só foi ser revertida em 1972 com O Poderoso Chefão, onde Brando interpretou Don Corleone, um chefe da Máfia relutante em entrar no lucrativo mas indígno mundo do tráfico de drogas. Seguiram-se sucessos como O Último Tango em Paris, Duelo no Missouri (ao lado de Jack Nicholson), Superman e Apocalipse Now. E então, com os anos 80, veio o exílio.
Brando viveu em sua ilha particular na Polinésia Francesa e só atuou em 1989, recebendo uma indicação ao Oscar de melhor coadjuvante. No ano seguinte, uma tragédia abalou a vida pessoal e financeira de Marlon Brando. Seu filho Christian assasinou o amante da irmã, Cheyenne, e mesmo com todos os gastos de Brando no processo foi julgado culpado. Cheyenne se suicidou. Brando, empobrecido e obeso, voltou a atuar pelo dinheiro. Fez algumas produções de segunda, atuou ao lado e foi dirigido por seu pupilo em rebeldia, Johnny Depp.
Em 2001, Brando atuou pela última vez em A Última Cartada, dirigido por Frank Oz, ao lado do parceiro de Poderoso Chefão, Robert DeNiro.
Morreu ontem, 2 de julho de 2004, numa cama de hospital no Centro Médico da Universidade da Califórnia em Los Angeles, de falência pulmonar.

Girl: What're you rebelling against, Johnny ?
Johnny Strabler: Whaddya got ?

Marlon Brando in The Wild One

Escrito pelo Unknown

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