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segunda-feira, julho 26, 2004

saído diretamente do jarro
 

20:37 HPJ (horário padrão do jarro):

"Moskowita" Fest II
 
Quarta-feira:
Maykon e Jimmy decidem combinar uma ida ao sítio do Maykon.
Sexta-feira:
"Pô Bakker, faz dois dias que estamos tentando convidar você... Vamos passar o fim de semana no meu sítio ? Nós vamos no seu carro. E precisamos sair pra fazer compras. Agora. E estamos sem dinheiro."
"Ok, mais alguma coisa ? Minha alma imortal ?"
Fomos às compras. Além de tudo que constava da lista de compras (menos o carvão, né Maykon ?), compramos também um "espumante sulfitado" (eu descobri o que é sulfitar um vinho hehehehe) de R$1,10 e duas garrafas de "sangria" a base de "vinho" com "vodka" e suco de uva, um fardo de "Frutaína Convenção", Pepsi Twist Light e, é claro, vodka. Infelizmente não encontramos Moskowita e portanto a Moskowita Fest II ganhou um par de aspas. Enquanto estávamos no supermercado, o pessoal da Diverbrás ligou pedindo um milagre (mais um dia na minha vida): Fazer um pacote de arte original para pintar o gabinete do protótipo... pro dia seguinte ! O dia em que eu ia viajar pro sítio do Maykon. "Tudo bem, só vou ter que trabalhar a madrugada inteira..." Fomos pras respectivas casas "descansar" e, às 7:30 da manhã de sábado, fui dormir para acordar às 9.
Sábado, dia 1 do Fest:
Meu despertador tocou às 9. Depois às 9:10, às 9:20 e às 9:30. Depois ele desistiu. Então à 1 da tarde meu celular tocou. O Maykon havia acabado de acordar. O Jimmy também havia acabado de ser acordado pelo Lerman. Fui para a casa do Maykon, e de lá pegar o Jimmy e então o Lerman. E lá pelas 3 da tarde pegamos a BR-153 em direção a José Bonifácio, o primeiro trecho de rodovia do Gol desde a "preparação" (no qual ele se comportou muito bem, obrigado). Então um trecho de terra com muitos solavancos, saltos e curvas fechadas que me fez odiar muito mais a Carbo-Rio por ter roubado meu protetor de carter (não pelo medo de quebrar o carter, mas pela vontade de correr e pular e saber do perigo).
Chegamos ao sítio. Tiramos as compras do porta-malas e fomos acender o fogo... Mas não tínhamos carvão, graças à confusão que o Maykon fez questão de fazer. E não foi por falta de tentar convencê-lo do contrário. Mas tudo bem, fizemos umas caipirinhas e caimos na estrada de terra de novo. E então seguimos até José Bonifácio, porque a vendinha próxima do sítio não sentia o cheiro de carvão fazia tempo.
15 reais mais pobres, voltamos para o sítio. Acendemos a churrasqueira e bebemos nosso espumante sulfitado, vulgo "sulfitoso", para comemorar. Infelizmente o bichinho não espumava muito não. Mas não esperavamos grande coisa por R$1,10 mesmo...
Nosso contato com a civilização aos poucos definhava. Nossos celulares não pegavam (e, portanto, não sabíamos nem que horas eram), a antena parabólica estava deitada no chão, o pai do Maykon foi embora com sua camionete. Resolvemos oficializar a ruptura com a civilização bebendo até nos tornarmos ainda menos civilizados do que já somos. Falamos bobagem, comemos lingüiça com "ovonese" e bebemos mais ainda. A irmã do Maykon pediu meu carro emprestado para ir para a civilização (não sem antes fazer uma promessa que ela não estava diposta a cumprir) e, com isso, levou embora nosso último vínculo com o mundo exterior (com excessão de uns CDs de música clássica). Regredimos ao estado de cro-magnons, sentados ao redor do fogo em busca de calor e recorrendo às estrelas como calendário.
O Jimmy foi dormir ainda durante a primeira hora do calendário Moskowitiano, prometendo acordar logo para mais festival, promessa que, é claro, não teve condições de cumprir. A noite esfriava cada vez mais, o fogo ficava mais fraco, a bebida fazia menos efeito. Muito tempo se passou. A lua se pôs, anunciando a iminência do fim da madrugada. Fim que nunca vinha. Bebemos mais, falamos mais bobagem. Tentamos, em vão, ligar para o 1404 em busca de informações ("Por favor, que horas são ?"). Então a Nayara voltou, trazendo a notícia inacreditável: era 1:45 da manhã. Ainda.
Beethoven já havia cansado a muito tempo de tocar "Für Elise" quando, às 3 da manhã, resolvemos dormir.
Domingo, dia 2 e final do Fest:
Acordei às 9 da manhã. O silêncio me aconselhava a continuar na cama, e eu obedeci. Logo (?)  depois o silêncio foi rompido pelos trinados sertanejos dos CDs da Nayara. Resolvi levantar, tomar uma Pepsi, acender a churrasqueira. O Jimmy logo me seguiu ao mundo dos vivos. Acendemos a churrasqueira e, com a chegada forçada do Lerman, obtivemos a massa crítica nescessária para trocar o CD por algo mais palatável. Fui cutucar as lingüiças na churrasqueira quando um bicho, mixto de cão com gato, apareceu pedindo comida. Batizâmo-lo de Gatachorro.
Quando as lingüiças finalmente ficaram prontas o Maykon resolveu que era hora de se levantar. A Dayana chegou junto com o namorado, sentamos todos juntos ao redor da mesa, comemos e falamos bobagem. O Gatachorro continuava a nos surpreender e, num momento de iluminação, Jimmy o re-batizou de Cagato. Alimentados todos nós e o Cagato, levantamos vela e voltamos a RP, exatamente 24 horas, 6 quilos de lingüiça e 1 litro de álcool etílico (dissolvidos em vários de bagaço de cana, borra de uva, refrigerante e afins) depois de chegar. Terminava oficialmente o "Moskowita" Fest II. E eu me diverti PRA CARALHO.

Escrito pelo Unknown

Comments:

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Somos 3 entao?
Foi mto bom :)
e o primeiro nome era Gachorro :P Tadinho do Cagato...

(PS: A Naya fez 2 promessas... 1 pra gente e uma pra vc :P)

 

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