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Crônicas agudas de um cérebro em um jarro criada e mantida por [B]aKkeR Esta página está sendo mantida online por motivos históricos e não é mais atualizada. Meu novo weblog está em http://cronicasredux.blogspot.com Language Disclaimer : To all my foreign (as in non-brazilian) visitors, my sincere apologies. This weblog is written strictly in brazilian portuguese (pt-br).
21:49 HPJ (horário padrão do jarro): A família da Phe tem o Oswaldo Montenegro. Ninguém lá conhece ele pessoalmente, mas todo mundo tem todos os discos dele, conhece todas as peças dele e teima em chamá-lo, intima e carinhosamente, só de Oswaldo. "Esse CD do Oswaldo é ótimo" eles dizem, como se ele fosse um primo de segundo grau, ou aquele vizinho que é quase parente. Para mim isso é um problemão, porque eu, honestamente, não vejo muita graça em MPB, e eu incluo o Oswaldo Montenegro (ele não é membro da minha família, então melhor falar o nome completo né ? Se fosse o Veríssimo seria diferente...) nesse grupo. Mas hoje a Phe conseguiu um desses feitos que só podem vir dela: desenterrou, do fundo do baú, a única música dele que eu realmente gosto. Gosto porque diz muito sobre mim, como aquelas músicas que parecem ser feitas em nossa homenagem. Gosto tanto que vou deixar ela aqui, pra vocês lerem: Eu insisto em cantar Diferente do que ouvi Seja como for recomeçar Nada mais há de vir Me disseram que sonhar Era ingênuo, e dai ? Nossa geração não quer sonhar Pois que sonhe a que há de vir Eu preciso é te provar Que ainda sou o mesmo menino Que não dorme a planejar travessuras E fez do som da tua risada um hino É difícil de adimitir que ainda tem coisas que só de passarem pela nossa cabeça trazem lágrimas nos olhos, mas essa música é assim pra mim. Escrito pelo Unknown sábado, novembro 15, 2003 saído diretamente do jarro
01:39 HPJ (horário padrão do jarro): ![]() quarta-feira, novembro 12, 2003 saído diretamente do jarro
15:43 HPJ (horário padrão do jarro): terça-feira, novembro 11, 2003 saído diretamente do jarro
20:20 HPJ (horário padrão do jarro): terça-feira, novembro 04, 2003 saído diretamente do jarro
14:16 HPJ (horário padrão do jarro): Então outro dia eu estava conversando com a Phe e a gente se pôs a pensar: Como seria se as pessoas ficassem sem nome até o momento em que tivessem um mínimo de discernimento para poder escolher o próprio nome ? Imaginem a maternidade cheia de sobrenomes, mas nenhum nome. Cada criança teria de ser identificada pela data de nascimento, nomes do pai e da mãe. E ainda assim, haveria os gêmeos. Provavelmente os pais dariam apelidos para as crianças, tipo "meu loirinho" ou "meu fofinho" ou "o nenê da mamãe". Então, no final do ano anterior ao primeiro ano escolar, a criança teria de escolher o nome que carregaria pelo resto da vida. É um bocado de responsabilidade, haveria lobby dos dois lados da família e de facções externas também ("Se você chamar Astrogildo igual ao titio aqui você vai ganhar os melhores presentes de Natal da família inteira !"). Mas o sistema provavelmente seria mais justo do que seus pais escolherem um nome por você, sem nem mesmo conhecê-lo direito. Você está no mundo a alguns minutos e já decidiram que seu nome é Roberto, quando não decidiram isso vários meses atrás, quando descobriram seu sexo, ou às vezes anos antes ("Se for menino, vai chamar João. Se for menina, vai chamar Genoveva, pra aprender a nascer menino da próxima vez."). Lá estaria você, com cinco ou seis anos, indo para o pré-primário, sua primeira experiência no inferno das relações inter-pessoais. Você teria de se apresentar para aquele bando de outros moleques, e você teria um nome só seu, que você escolheu... Qual seria este nome ? Meu Deus, que nome eu escolheria..? É fácil dizer que eu escolheria Herbert Harrison Mercer II, mas quando você tem seis anos de idade você nunca pensou em nada tão pomposo... Você provavelmente chama o seu avô de "Vovô", seu pai de "Papai" e sua mãe de "Compra Manhê" ! Honestamente, qual seria meu nome ? Foi nessa hora que eu parei para imaginar que nome eu escolheria. Eu me imaginei de novo com seis anos de idade. Meu irmão mais novo, com apenas dois anos, babava no chão da sala e tentava engolir um Lego. Meus pais eram tão altos que eu nem via os rostos deles direito, a não ser em fotos ou quando eles me pegavam no colo (Coisa que com seis anos eu já odiava). Meu melhor amigo, aquele a quem eu recorreria num caso desses, era... a TV ! Eu passava 16 horas por dia na frente da TV, assistinho a Xuxa na Manchete e os heróis japoneses do SBT (que ainda chamava TVS). Eu amava os Changemen, o Black Kamen Rider, o Policial de Aço Jiban, o Jiraya e o Jaspion ! Eu amava o Gigante Guerreiro Daileon, o robô gigante que o Jaspion usava para combater os terríveis monstros enviados pelo vilão Satan-Goss e seu filho MacGaren... Mas onde eu estava mesmo ? Ah, meu nome... Eu provavelmente me chamaria... Gigante Guerreiro Daileon Mercer ! Não. Não está certo... Kamen Rider Mercer... Não... Policial de Aço do Setor de Segurança de Central City Jiban Mercer... Já sei, meu nome seria Jaspion Mercer ! Jaspion Mercer... Não é a toa que os nossos pais escolhem nossos nomes por nós. Escrito pelo Unknown |