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Crônicas agudas de um cérebro em um jarro criada e mantida por
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domingo, março 27, 2005 saído diretamente do jarro
Picanha. Cachaça. Pepsi Twist. Cinco caras levemente embriagados. Uma televisão, um Playstation One, um Dance Mat e uma cópia do jogo da Konami responsável pelo mercado de jogos interativos compreendido por arcades equipados com bongôs, guitarras, maracas e outros acessórios musicais inusitados: Dance Dance Revolution. Jogar DDR num fliperama de shopping pode ser uma experiência vexaminosa se você não é homossexual, exibicionista ou muito, mas muito bom nisso. A dinâmica do jogo espanta os mais tímidos e empaca a evolução dos menos preparados, pois já é difícil ter desenvoltura para dançar no rítmo de hits j-pop como "Capitain Jack", "Dub-I-Dub" e "Stomp to my Beat" (alguns dos quais pôde-se ouvir nos clubes de house ao redor do mundo, além dos fliperamas da esquina), imagine então tentar fazê-lo desafiado pela máquina e cercado de olhos curiosos. Mas fazê-lo cercado de amigos é uma experiência fantástica, além de ser um ótimo exercício (algumas versões de DDR até mesmo calculam quantas calorias você perde dançando cada música) ! DDR é o karaokê dos desafinados, o truco dos inéptos, o futebol dos pernetas. Recomendado para festas de crianças e de otakus marmanjos também. Mas se for dirijir, jogue com moderação. Depois de quatro horas ou mais o ácido lático pode tornar os pedais do seu carro um tanto doloridos de pisar.
"And time pushes at our backs like a centrifuge, forcing us outward and away, until it nudges us into oblivion. It's a law of motion, a fact of physics no different from the stages of white dwarfs and red giants. Like all things in the universe, we are destined from birth to diverge. Time is simply the yardstick of our separation. If we are particles in a sea of distance, exploded from an original whole, then there is a science to our solitude. We are lonely in proportion to our years."