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quinta-feira, dezembro 30, 2004

saído diretamente do jarro
 

00:03 HPJ (horário padrão do jarro):

Bom, antes de mais nada, Feliz Natal atrasado e Feliz Ano Novo adiantado... Provavelmente não vou voltar aqui tão cedo pra desejar nada na hora, então vou me garantindo...
Pra quem não acompanhou a história, meu Gol e o Clio do meu irmão deveriam, somados a um consórcio que minha mãe comprou de presente conjunto para mim e para o Fred, comprar carros novos para nós dois. Essa história começa mais ou menos 2 semanas atrás, no dia em que minha mãe me pediu para dar um lance no consórcio para conseguirmos comprar os carros antes do fim do ano. Também me pôs responsável por encontrar carros compatíveis com nosso orçamento. Com um Gol Special 2002 e um Clio RN 2000, tínhamos em mãos (teoricamente, segundo a inconfiável tabela da FIPE) R$ 30 mil. Mais R$ 21 mil do consórcio (equivalentes a um Gol Special 2004; minha mãe não demonstra nenhuma capacidade de aprendizado) nos colocavam em R$ 25.500 para cada um. Uma rápida olhadela na oferta de carros (o que exclui o Fiat Mille) zero km me levou a recomendar a compra de 2 Celta. Começou então a briga. Meu irmão queria um carro com ar-condicionado e eu um carro com motor acima de 1.0. Ficavamos então eu com um Celta 1.4 com acabamento superior (R$ 24.800) e ele com um Celta 1.0 com acabamento intermediário e ar-condicionado (R$ 25.900). Mas a minha oferta de ficar com um carro R$ 1.100 mais barato não era suficiente para apaziguar a ganância do meu irmão. Então ele envolveu minha mãe e eterna protetora dele na história. Lá foi ela correr atrás de avaliações amigáveis e preços baixos para agradar o filho mais novo, enquanto nós aqui em São Paulo descobríamos que nossos carros estavam sendo sub-avaliados em R$ 2.500 cada um (reduzindo o orçamento disponível de tal forma que nem mesmo os Fiat Mille conseguiam caber nele).
Minha mãe encontrou então o carro que agradava o apetite do meu irmão: Um Corsa Classic 1.0 a álcool com acabamento intermediário e ar-condicionado (valor de tabela de R$ 29.950 mas que, por ser ponta-de-estoque, estava por R$ 26.900) e avaliações menos selvagens dos carros (R$ 15 mil pelo do meu irmão e R$ 12.500 pelo meu, deixando nosso orçamento mais próximo do previsto, mas ainda R$ 3.200 a menos do nescessário para fechar negócio).
Suspirei e disse: Ok, vamos em frente. Mas então veio a notícia de que o único Celta 1.4 disponível em Rio Preto era BRANCO.
Todo mundo que me conhece um pouquinho melhor do que nada sabe a minha opinião sobre carro branco, mas não custa repetir: CARROS BRANCOS DEVERIAM SE LIMITAR A AMBULÂNCIAS, TAXIS E VEÍCULOS DE TRANSPORTE DE CARGA ! Eu me recuso terminantemente a comprar um carro branco. Melei o negócio.
Mas antes que minha mãe começasse a correr atrás de outro carro para apaziguar os ânimos do Fred eu fiz as minhas contas e disse: "Mãe, porque nós não tentamos comprar o carro do Fred só com os usados e então eu fico com a carta de crédito para fazer o que quiser com ela ?". E lá foi ela oferecer o negócio para a Chevrolet e voltou com a promessa de fechar negócio nos dois carros. Então eu viajei para Rio Preto para por o Gol numa oficina antes de entregá-lo à Chevrolet. Coloquei meu carro para consertar a suspensão, des-instalar todos os acessórios que eu havia adicionado etc. a tempo de fechar negócio antes do dia 24. O Fred foi um dia depois com o Clio para remover o módulo bi-combustível e entregá-lo também.
Como o Clio ficou pronto antes, foi o primeiro a ser entregue. E foi o primeiro a ser sub-avaliado: R$ 14 mil. Meu carro não ficava pronto nunca. E para piorar, o documento de transferência dele tinha ficado em São Paulo. Dia 24 chegou e passou e nada.
Terça-feira 28 meu carro ficou pronto, na hora do almoço. Foi entregue praticamente original, e sub-avaliado em mais R$ 500. Em compensação, o do Fred, por muita insistência do vendedor, ficara em R$ 14.500, somando quase os R$ 26.900 para fechar negócio. Um cheque de R$ 400 depois e o negócio estava fechado, mas os documentos só sairiam na quarta-feira a tarde.
Comecei a revirar as listas de semi-novos na faixa entre R$ 21.000 e R$ 26.900 e vi que a grande maioria dos carros acima de 1.0 era composta de Celtas 1.4 na faixa dos R$ 23.000 (grande ironia) mas equipados com ar-condicionado, alguns com vidros e travas elétricas. Comentei que, com o dinheiro da poupança do meu irmão, quase daria para completar a carta de crédito. Então minha mãe sugeriu o "insugerível": Que eu pusesse dinheiro no negócio.
Espera aí. Ela deu meu carro pro meu irmão e me pôs num Gol Special. Então ela me fez vender o Gol pra comprar o carro que ele queria, muito mais caro do que o orçamento permitia, completou com dinheiro do bolso dela e ainda veio me dizer que meu usado ia sair do MEU BOLSO ? Eu deixei bem claro (talvez até demais) que não queria nem saber se ia sair do bolso dela ou do salário do meu irmão, mas eu ia comprar o carro que desse na minha telha, no limite de R$ 26.900, e não ia colocar nenhum centavo no negócio. E resolvi viajar com o Fred para São Paulo para tentar comprar o meu Celta 1.4 de direito.
Na quarta-feira a tarde começamos a ligar atrás dos documentos do carro. Fomos até lá. Montamos vigília, rezamos terço, fizemos macumba. Nada. O carro foi emplacado lá pelas 6 da tarde, mas por algum motivo os documentos não vieram. Alguns telefonemas e xingamentos depois um motoboy deixou os documentos na porta de casa, 8 horas da noite. E nós saimos de viagem pra São Paulo no carro novo do Fred.
No dia de hoje liguei de loja em loja atrás dos Celtas anunciados. Um fora vendido, outro não se sabia onde estava, um estava numa revisão até segunda-feira que vem, outras tantas lojas só abririam em 2005. Mas por algum motivo mágico (milagre de Natal atrasado ?) o meu carro predileto estava disponível e esperando por mim, logo atrás do Shopping Ibirapuera: Um Celta 1.4 Energy preto, 4 portas, com ar-condicionado, vidros e travas elétricas, alarme, protetor de cárter, preparação de som com caixas, todos os documentos em ordem e só 4.000 km rodados por menos de R$ 24.500 (um carro equivalente, zero km e sem nenhum acessório além do ar custa R$ 29.400). Fui visitar a loja e o carro sorriu pra mim. Quis fechar na hora. Mas eram quase 4 da tarde e o Bradesco (banco pelo qual minha mãe fez o consórcio) não queria colaborar. Esperei quase uma hora pelo telefonema deles e, perto das 5, recebi uma promessa de que o banco iria vistoriar o carro para finalizar o negócio amanhã de manhã. Então fomos até o Ibirapuera comemorar com um delicioso Double Whopper com bacon no Burger King porque essa história já tinha drenado demais de mim.
E, se tudo der certo amanhã, já saio de Celta pra casa pra poder encerrar esse assunto que assombrou meu fim de ano até não poder mais. Quem estiver lendo isso lá pela hora do almoço por favor torça por mim ok ?

Ah, P.S.: Érico, me desculpe não ter ligado pra te dar Feliz Aniversário, mas fiquei fora de casa até agora pouco e não tenho crédito no meu celular, então amanhã depois de resolvido o assunto carro eu te ligo prum parabéns atrasado, serve ?

Escrito pelo Unknown

Comments:

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Quando eu li a parte do carro branco, quase me senti mal pelo post sobre táxis que está há semanas nos meus drafts. :P

E realmente não há coisa mais desesperadora do que fazer no fim de ano qualquer tipo de negócio que envolva mais do que pegar produtos em prateleiras e se dirigir até o caixa pra pagar.

Marcel

 

tio bakka, tira o subdiretorio "hifivideo" do endereco do link pro "koc center", eu convenci o mc fill a tirar aquilo

 

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