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sexta-feira, agosto 13, 2004
saído diretamente do jarro
15:27 HPJ (horário padrão do jarro):
Todo mundo que me conhece pessoalmente sabe que simplesmente estou sem tempo para postar aqui. Tenho tanto pra dizer e tão pouco tempo, chega a ser frustrante. O trabalho realmente está me drenando, os dias que antecederam a Salex me custaram milhares de neurônios e até mesmo alguns fios de cabelo. Murphy realmente dominou a feira, tudo que podia dar errado deu, e profundamente. Felizmente muita coisa deu certo também e, apesar do fracasso técnico relativo do meu código, o protótipo foi um sucesso comercial. Todos os dias dezenas de pessoas queriam tirar fotos com ele, testá-lo e até mesmo comprá-lo. Os volantes pegaram fogo duas vezes, ficaram incompatíveis com o meu código de detecção de controles DirectInput mas, surpreendentemente, parecem ter sobrevivido. E eu sobrevivi, também surpreendentemente.
Quando eu conseguir por minhas mãos numas fotos da feira eu ponho aqui, ou no meu fotolog.
As aulas também recomeçaram, mas no rítmo pós-greve. Minha matrícula está mais cheia de buracos que um queijo suíço e a retificação custa a ficar pronta porque, graças ao início tardio do semestre, as inscrições para a retificação foram prolongadas até hoje. Mas no fundo isso é bom porque estou tendo tempo de por meu trabalho em dia, descansar um pouco e, neste exato momento, de assistir à abertura das Olimpíadas de Athenas. O que me traz ao motivo pelo qual eu resolvi começar este post.
A abertura foi um espetáculo que deve ter custado aos gregos muito mais do que a Grécia pode gastar. Realmente nunca uma potencial Olimpíada no Brasil teria uma abertura desta magnitude. Nós não temos o cacife, o esforço e, principalmente, a carga histórica grega que povoou toda a abertura. Nós nunca reformaríamos um Maracanã ou um Pacaembú como os atenienses fizeram com o Olympiko. Não que eu seja contra a existência de uma Olimpíada brasileira, pelo contrário. Só acho que o comitê não errou nem um pouco em dar preferência a Athenas; foi uma escolha divina.
O único defeito foi, sem sombra de dúvida, o Galvão Bueno.
A Rede Globo poderia ter nos poupado de aguentar esse bronco inculto, estúpido e desprovido de qualquer senso de oportunidade, timing, senso geo-político, histórico etc. durante uma cerimônia tão bonita.
Mas mesmo com todas as interrupções, comentários descabidos, impropriedades e demonstrações de despreparo do Galvão Bueno, a cerimônia se salvou. Foi tão bonita que superou tudo isso. Mesmo os detalhes mais singelos, como a ovação unânime que a pequena delegação iraquiana recebeu, vieram carregados de significado tanto super- quanto subliminar.
Se ao menos a Globo tivesse transmitido a cerimônia em SAP, sem cometários, teria sido perfeita.
Escrito pelo Unknown
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